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Minc.Space | Branding e Design | Brasil
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RESULTADOS DA BUSCA

84 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Branding em tempos de incerteza: como fortalecer sua marca durante a crise.

    Crises são inevitáveis, seja uma recessão econômica global, uma mudança drástica no comportamento do consumidor, ou até eventos internos que impactam diretamente o desempenho da sua empresa. Em momentos de incerteza, muitas empresas tendem a cortar custos, pausar campanhas de marketing e focar apenas nas operações diárias. Mas e o branding? Parar de investir em branding durante uma crise pode ser um erro que coloca em risco o futuro da empresa. Ao contrário, o fortalecimento da marca nesses períodos críticos pode ser o diferencial entre sobreviver e prosperar. Na Minc.Space, entendemos que o branding não é apenas um exercício estético, é uma estratégia fundamental que reforça a confiança, mantém a relevância e cria conexões emocionais duradouras com os clientes – especialmente em tempos desafiadores. Por que investir em branding durante uma crise? Confiança é a chave Durante crises, os consumidores ficam mais cautelosos e seletivos em suas decisões de compra. Eles tendem a recorrer a marcas em que confiam. Se a sua marca já estabeleceu uma forte relação de confiança com seu público, será mais fácil manter seus clientes durante períodos turbulentos. No entanto, marcas que negligenciam essa conexão podem enfrentar desconfiança e até perda de mercado. Em tempos de crise, é comum ver empresas mudarem suas mensagens para transmitir empatia e suporte ao público. A chave é não abandonar seus valores, mas sim reforçá-los de maneira autêntica. Marcas que conseguem se manter presentes na vida de seus consumidores, mesmo que em um ritmo mais moderado, constroem resiliência e saem mais fortes da crise. Diferenciação é vital Em mercados saturados, especialmente durante uma crise, as empresas competem por menos demanda. Nesse contexto, uma marca forte e diferenciada pode ser o fator que define o sucesso. O branding ajuda sua empresa a se destacar, mostrando claramente por que sua oferta é única e valiosa, independentemente das circunstâncias. Um exemplo disso foi o NuBank, que ao adotar uma abordagem disruptiva em sua identidade visual e comunicação, conseguiu capturar uma parcela significativa do mercado financeiro em um momento de instabilidade econômica​. A diferenciação não é só estética, é estratégica – e é ela que garante que sua marca seja lembrada quando o mercado começar a se estabilizar. Aumente a relevância, não apenas a visibilidade Durante uma crise, muitas empresas reduzem ou até cortam seus esforços de marketing. Embora isso possa ser tentador para economizar no curto prazo, as marcas que continuam se comunicando de forma estratégica permanecem na mente dos consumidores. No entanto, a questão não é apenas estar presente, mas ser relevante. O branding bem executado não se trata apenas de colocar sua marca em todos os lugares, mas de adaptar a mensagem às necessidades e emoções dos seus clientes naquele momento​​. Marcas que conseguem alinhar suas mensagens com o momento de incerteza do cliente (seja oferecendo suporte, soluções flexíveis ou até simplificando processos) fortalecem seu posicionamento. Essa abordagem reforça o compromisso da empresa em ajudar, ao invés de apenas vender. Como fortalecer o branding durante crises? Reforce seus valores e missão Uma crise é o momento ideal para revisitar e reafirmar os valores centrais da sua empresa. O que sua marca representa? Como ela pode realmente ajudar as pessoas em momentos de dificuldade? Estabelecer uma narrativa clara sobre quem você é e o que defende permite que sua empresa se conecte emocionalmente com seu público. Em momentos difíceis, as pessoas procuram marcas com as quais possam se identificar e confiar. Adapte sua comunicação, mas mantenha a essência É importante ajustar o tom de voz da marca para refletir o cenário atual sem perder a essência. A empatia, mais do que nunca, deve guiar a comunicação, mostrando que a empresa entende as dificuldades que seus clientes estão enfrentando. Publicar mensagens que parecem desatentas à situação pode prejudicar sua marca e parecer insensível ou desconectada. Lembre-se: adaptar a comunicação não significa mudar radicalmente a personalidade da marca. Manter consistência em sua identidade – visual, verbal e de valores – ajudará a manter a confiança do consumidor​​. Invista em canais próprios e na comunicação digital Se há uma lição que muitas empresas aprenderam em crises recentes, como a pandemia, é a importância de construir e fortalecer seus próprios canais de comunicação. Sua marca precisa ser capaz de se comunicar de maneira eficaz, independentemente de mudanças em plataformas terceirizadas. Além disso, o ambiente digital oferece flexibilidade e alcance que podem ser cruciais em tempos de incerteza​​. Considere também revisitar sua Plataforma Estratégica e o Guia de Aplicação de Marca para garantir que a identidade visual da empresa esteja sendo utilizada de maneira consistente em todos os canais, fortalecendo a presença digital da marca e otimizando o alcance em diferentes plataformas​. Marcas resilientes saem mais fortes Crises são, sem dúvida, desafiadoras, mas também podem ser oportunidades para as marcas que veem além do curto prazo. Uma estratégia de branding bem executada em tempos de crise não só ajuda a proteger a reputação da sua empresa, como pode até mesmo fortalecer sua presença no mercado. Marcas que se mantêm fiéis aos seus valores, adaptam sua comunicação com sensibilidade e continuam a investir na construção de confiança têm maiores chances de sair da crise mais fortes do que entraram. Na Minc.Space, nossa missão é ajudar sua marca a navegar pelas crises com confiança e estratégia. Quer saber mais sobre como podemos fortalecer seu branding em momentos desafiadores? Entre em contato com a gente. Estamos prontos para construir marcas em que os clientes confiam e o mercado admira, independentemente dos desafios que possam surgir.

  • Tuiuiú - Consultório Pediátrico

    Atendimento para os pequenos de forma carinhosa, acolhedora, próxima. O novo consultório que uniria a Dra. Alícia e Dra. Martina precisava de um nome que fosse simpático, próximo e fácil de falar pelos pequenos pacientinhos. Assim foi nascendo a Tuiuiú Pediatria. O tuiuiú é uma ave típica brasileira, símbolo do Pantanal e que pertence à família das cegonhas, ou seja, tudo a ver com a pediatria. A identidade trouxe cores primárias em tons delicados e um lettering simples e amigável coroado pela ave Tuiuiú, com olhos expressivos e de braços (ou asas) abertos para receber a criançada e suas famílias. Na identidade o tuiuiú ganhou a companhia de outros bichinhos do Pantanal: tartaruga, jacarés, capivaras, borboletas e arara-azul. Eles estão presentes desde a papelaria até o papel de parede dos consultórios. Confira o dia a dia do consultório em https://www.instagram.com/tuiuiupediatria/ e acesse o novo website www.tuiuiupediatria.com.br . Abaixo, o resultado do projeto, uma identidade carinhosa, cheia de significados e irresistível para as crianças.

  • Autenticidade no Branding é mais do que um slogan

    Existe algo que nem o melhor slogan consegue fabricar: autenticidade . Frases de efeito, campanhas impactantes, promessas inspiradoras — tudo isso pode chamar atenção por um instante, mas sem verdade por trás, a conexão não se sustenta. Como lembra Marty Neumeier em The Brand Gap, a marca não é o que você diz que ela é, mas o que os outros dizem que ela é. E aqui está o desafio: o discurso verbal — slogans, mensagens institucionais, declarações de propósito — precisa refletir aquilo que a marca realmente vive no dia a dia. Caso contrário, em vez de fortalecer a percepção, esses elementos acabam apenas evidenciando a distância entre o que a empresa diz e o que ela entrega. Antes de aprofundar, é importante distinguir dois conceitos frequentemente confundidos: autenticidade e transparência. Transparência é sobre ser aberto, claro e honesto sobre processos, erros e intenções — é mostrar o que acontece nos bastidores. Autenticidade, por sua vez, vai além: é a coerência entre o que a marca é, o que ela acredita e como age. Uma marca pode ser transparente, mas não autêntica, se suas ações não estiverem alinhadas com seus valores declarados. Por isso, a autenticidade é um compromisso mais profundo, que envolve integridade e consistência. Para compreender melhor a autenticidade no branding, podemos recorrer às quatro dimensões que a compõem: Continuidade: a marca deve manter sua essência ao longo do tempo, respeitando sua história e raízes, sem perder relevância. Credibilidade: as promessas feitas precisam ser cumpridas; a marca deve ser confiável e consistente em suas ações. Integridade: os valores da marca precisam ser genuínos e praticados, não apenas declarados para fins de marketing. Simbolismo: a marca deve representar algo significativo para seu público, criando conexões emocionais reais. Muitas consultorias, na ânsia de se posicionarem bem no mercado, definem valores e atributos que soam bonitos: inovação, excelência, parceria, flexibilidade. Mas quantas realmente incorporam esses conceitos na prática? Inovar é arriscar, é mudar, é experimentar — mas quantas operam, de fato, fora do piloto automático? Dizer que valoriza parcerias é fácil; criar processos que envolvam o cliente de verdade, ouvindo e ajustando junto, é bem mais raro. Na Minc.Space, tratamos os valores da marca como trilhas de comportamento, não como peças de marketing. Quando prometemos colaboração, cada etapa do projeto — do briefing ao diagnóstico, das validações às entregas — é desenhada para que o cliente tenha voz ativa. Quando falamos em criatividade, ela não aparece só no design final, mas em como propomos caminhos, escutamos ideias e adaptamos abordagens. E se, em algum momento, percebemos desalinhamentos, não hesitamos em revisitar nossos próprios processos para reconectar intenção e ação. Autenticidade, como já dizia Simon Sinek, nasce do alinhamento entre propósito e prática. Não se trata de parecer confiável — trata-se de ser confiável. Não se trata de construir slogans perfeitos — trata-se de tornar cada pequena interação uma reafirmação silenciosa dos valores que defendemos. E ser autêntico exige escolhas difíceis. Nem sempre vamos agradar a todos os perfis de cliente. Nem sempre o mercado vai aplaudir imediatamente. Mas, no longo prazo, é a consistência entre discurso e prática que constrói marcas memoráveis. Marcas que não apenas prometem, mas entregam. Marcas que não apenas comunicam, mas geram pertencimento. Ser autêntico não é fácil, mas é possível — e vale a pena. Cada escolha alinhada, cada ação coerente, constrói uma marca que não apenas sobrevive, mas inspira, transforma e deixa um legado. Que sua consultoria seja essa marca.

  • Segmentação de Mercado Horizontal vs Vertical: Qual a melhor estratégia?

    Segundo dados do SEBRAE (2018), o Brasil tem mais de 150 mil empresas de consultoria, quase 40 mil só na região Sul e 65% delas são Consultorias de Gestão Empresarial. Um universo bastante competitivo, onde a segmentação de mercado se torna uma estratégia essencial para a construção de marcas fortes e diferenciadas. Na Minc.space, entendemos que a segmentação de mercado, seja vertical ou horizontal, pode moldar a identidade de uma marca e direcionar a rota do sucesso. Neste artigo, vamos explorar os benefícios e desafios dessas duas abordagens, destacando como aplicá-las de maneira eficaz, seja qual for o tipo de atuação da sua consultoria. A Importância da Segmentação Em outro artigo aqui do blog, já comentamos sobre a importância de desvendar o cliente ideal como forma de otimizar os esforços de captação, potencializando a eficácia da comunicação e a satisfação na execução dos projetos. Segmentar o mercado significa dividir um público amplo em grupos menores com características e necessidades semelhantes. Para consultorias, essa prática permite uma personalização mais precisa de serviços e estratégias de marketing, resultando em maior relevância e impacto. A segmentação pode ser abordada de duas maneiras principais: verticalmente, focando em nichos dentro de um setor específico, ou horizontalmente, abrangendo múltiplos setores com ofertas de serviços específicos. Segmentação Vertical: Expertise e Diferenciação A segmentação vertical envolve a especialização em um setor específico, o que permite às consultorias desenvolverem uma expertise profunda. Para uma consultoria jurídica, por exemplo, isso pode significar um foco exclusivo em empresas do setor financeiro, oferecendo soluções jurídicas para bancos, operadoras de crédito e fintechs, atendendo às complexas necessidades legais e regulatórias desse mercado. A especialização aumenta a credibilidade e constrói confiança, fatores cruciais para o sucesso em setores altamente especializados. Um dos principais benefícios da segmentação vertical é a possibilidade de se tornar um líder em um nicho específico. Consultorias de gestão que se especializam em reestruturação financeira para empresas do setor petroquímico, por exemplo, podem oferecer insights mais profundos e estratégias já aplicadas e testadas em outros clientes do mesmo segmento. Além disso, a menor concorrência direta dentro de um nicho específico permite uma maior margem de lucro. A famosa lei da oferta e da procura - quanto menor a disponibilidade de determinado produto ou serviço, maior deverá ser o investimento empregado. Apesar de muitas vantagens, a segmentação vertical também apresenta desafios. A dependência de um único setor pode limitar o crescimento do negócio caso o nicho ou setor escolhido seja muito exclusivo, além de aumentar os riscos em tempos de incerteza econômica que afetem o mercado do cliente. Pegando um setor bem específico, como a indústria calçadista, que abrange desde curtumes a metalúrgicas, passando por fornecedores de embalagem ou borracha para solados. Portanto, enfrenta crises constantes por diversos fatores, desde a volatilidade do dólar, que prejudica a compra de insumos e máquinas, além da competição com as indústrias chinesas, até a falta de produtos específicos por crises climáticas ou conflitos entre países. Longas crises podem afetar financeiramente essas empresas, reduzindo também a capacidade de fazer novos contratos com a sua consultoria. Segmentação Horizontal: Amplitude e Diversificação Por outro lado, a segmentação horizontal permite que as consultorias atendam a uma variedade de setores, oferecendo serviços especializados, mas aplicáveis a diferentes indústrias. Na Minc.space, aplicamos essa abordagem ao oferecer o serviço de estratégia visual para consultorias de diversas áreas, como consultorias jurídicas, financeiras, de performance, sustentabilidade ou imobiliária. A segmentação horizontal oferece a vantagem da diversificação, reduzindo a dependência de um único setor e permitindo uma maior flexibilidade e adaptabilidade. A amplitude de mercado disponível através da segmentação horizontal pode proporcionar um crescimento mais rápido. Consultorias de RH que oferecem serviços de treinamento e performance podem alcançar uma ampla gama de clientes em diferentes indústrias, aumentando sua base de clientes e mitigando riscos. Além disso, as economias de escala alcançadas através da padronização de metodologias e soluções podem resultar em uma operação mais eficiente e lucrativa. No entanto, a falta de especialização em um determinado setor pode ser uma desvantagem competitiva. Clientes podem preferir consultorias que demonstram uma compreensão mais profunda e específica de suas necessidades, mesmo sendo mais caras. Além disso, a concorrência pode ser mais intensa em mercados amplos, exigindo estratégias de marketing mais robustas e inovadoras para se destacar. A customização de serviços, metodologias e processos para atender a diferentes setores também pode demandar recursos significativos e exigir mais tempo de dedicação. Uma grande consultoria de desenvolvimento de carreira e treinamento pode oferecer programas de desenvolvimento, treinamento e performance para profissionais em diversos setores, incluindo saúde, tecnologia ou indústria. Isso permite uma maior diversificação e alcance de mercado. Se um determinado setor entra em crise, a consultoria tem outros segmentos para oferecer os serviços. No entanto, vale destacar que um treinamento para líderes ou diretores de uma empresa de tecnologia deve ser completamente diferente do que para os mesmos cargos em uma indústria metalúrgica. Caso sua consultoria seja pequena, isso demandaria um esforço de entendimento do cliente, adaptação de materiais ou até contratação de consultores parceiros mais alinhados com aquele determinado segmento. O que com certeza vai diminuir sua margem e a longo prazo prejudicar a evolução do seu negócio. Para finalizar, a escolha entre segmentação vertical e horizontal depende dos objetivos estratégicos de cada cliente, algo que definimos no GPS da Marca - nosso processo de imersão, análise, estrutura e construção do posicionamento de marcas. Podemos assegurar que quanto menor for a consultoria, menor deve ser a esteira de serviços e mais específico deve ser o segmento de atuação. A rota para o sucesso é concentrar os esforços na prestação de um serviço de alta demanda e valor agregado para um segmento amplo o suficiente, mas com características semelhantes. A segmentação de mercado, quando bem executada, pode transformar a marca de uma consultoria e impulsionar seu crescimento. Por isso, estamos sempre comprometidos em ajudar nossas consultorias parceiras a navegar por essas estratégias, oferecendo soluções de branding e design que refletem sua singularidade e ambição. Independentemente da abordagem escolhida, a chave é a adaptação contínua e a inovação constante para permanecer relevante e competitivo em um mercado em constante evolução.

  • Transformar serviços em experiências é o novo imperativo das consultorias B2B.

    No livro The Brand Gap, de Marty Neumeier, a ideia de que marca é “a impressão que fica na mente e no coração do cliente” deixa qualquer um intrigado. O autor nos desafia a fechar o espaço entre a lógica — nossos processos, metodologias e entregáveis — e a magia — aquela sensação de encantamento que faz tudo valer a pena. Mas o que isso significa para consultorias B2B? Como podemos ir além de planilhas, relatórios e reuniões, para criar algo que realmente ressoe com cada pessoa envolvida? Em setores como varejo ou turismo, fala-se muito em experiências que surpreendem: hotéis de luxo, aplicativos gamificados, brindes inesperados. Esses momentos pontuais são importantes, mas não bastam para uma consultoria cujo valor mora na jornada completa. Aqui, experiência consultiva é construção coletiva: é levar o cliente de mãos dadas pelo universo estratégico, despertando aprendizado e colaboração em cada etapa. No nosso dia a dia na Minc.Space, essas ideias já se tornaram parte da conversa e da jornada: buscamos sempre encontrar o que torna cada projeto único — não apenas o resultado, mas a forma de chegar até ele. Em um briefing, preferimos abrir espaço para ferramentas de canvas interativos do que um questionário de entrevista padrão. No onboarding, não entregamos apenas cronogramas, mas mostramos visualmente as etapas, metodologias , quem faz o quê e onde cada etapa se encaixa . Durante a apresentação do diagnóstico, cada lâmina, dado e análise é um convite para o cliente opinar e cocriar. Já na apresentação do projeto, resgatamos o que foi feito durante todo o processo e como esse caminho nos levou para a construção da nova marca: gerando aquele momento de “uau” que transcende o técnico. Mas não se trata de um show de entretenimento: validamos rapidamente, ajustamos rotas e, na hora da entrega final, celebramos o aprendizado. É nesse momento que colocamos em prática o princípio de “cultivar” de Neumeier: oferecemos workshops práticos, guias interativos e planos de evolução contínua, para que o que foi cocriado não se perca ao fim do contrato. Mais do que aplicar as cinco disciplinas que o livro descreve (diferenciar, colaborar, inovar, validar e cultivar), estamos sempre em busca de novas maneiras de encantar. Diferenciamos ao criar propostas únicas para cada cliente ; colaboramos trazendo o cliente para dentro do processo; inovamos nos formatos e abordagens; validamos rapidamente para corrigir rotas; e cultivamos a relação mesmo após o projeto. Para isso, exploramos ferramentas digitais de feedback em tempo real; repensamos formatos de apresentação que misturam texto, infográficos e microvídeos; e inventamos rituais de alinhamento que acontecem no começo e fim de cada etapa — seja um café online para discutir insights ou um espaço virtual para coleta de referências e insights. No final, fechar o gap entre lógica e magia significa lembrar que consultoria é conversa, descoberta e transformação. Além disso, a autenticidade deve ser o combustível dessa jornada: quando prometemos parceria próxima, nossos canais de comunicação precisam estar sempre acessíveis e transparentes. Se afirmamos construir soluções colaborativas, precisamos ouvir ativamente, responder prontamente e agir de forma coesa ao que foi combinado, evitando dissonâncias que gerem frustração. Manter coerência entre discurso e prática fortalece a confiança e faz com que cada etapa da consultoria seja percebida como genuína e confiável. Cada interação (uma chamada de alinhamento, um email de status, um workshop de entrega) carrega a chance de criar significado e gerar confiança. E é essa jornada, que valoriza tanto o caminho quanto o destino, que transforma um serviço em uma experiência memorável . Por isso, te convido a refletir: em qual ponto da sua própria jornada consultiva falta um pouco de magia? Se quiser trocar ideias sobre como trazer mais criatividade e colaboração para os seus projetos, vamos conversar, quem sabe a sua marca se torna nossa próxima jornada.

  • O que você precisa saber antes de contratar a Minc.Space

    Olá, se você chegou até aqui, é porque possivelmente a sua consultoria está em busca de um especialista para (re)construir ou (re)desenhar a sua estratégia de marca. Correto? Então, preparamos um guia com algumas perguntas-chave que vão facilitar a jornada para o sucesso do seu projeto. Como faço para contratar a Minc.Space? A primeira etapa é entrar em contato e agendar uma conversa com a gente. Estamos sempre dispostos a conhecer novos clientes. Nessa conversa, vamos entender brevemente quem é você, por que está buscando um especialista, por que escolheu a Minc.Space como parceiro e contar um pouco da nossa metodologia de trabalho. Essa etapa envolve fazer muitas perguntas e alguns clientes podem achar esse processo desconfortável, mas entendemos o Branding como uma jornada em busca de uma solução única. Trabalhamos sempre pensando no estado desejado de futuro da empresa e, conhecendo um pouco mais sobre as necessidades, objetivos e possíveis problemas, conseguimos construir o que seria a entrega de valor ideal para você e uma estimativa de custo do projeto. A Minc.Space tem uma tabela de serviços e preços? Cada cliente ou negócio tem suas necessidades, problemas e objetivos. Nós, como especialistas em design e estrategistas de marcas, procuramos definir a melhor solução estratégica para cada projeto. Então, antes de pensar se vamos criar um novo nome, uma nova identidade visual, slogan, folder ou website, precisamos de um diagnóstico profundo do atual momento da empresa, definir melhor o seu posicionamento ou até descobrir o público ideal da marca. Por isso sempre começamos a nossa jornada pelo GPS da Marca. Uma metodologia própria que encontra o melhor posicionamento para a marca, define a melhor rota para a comunicação da empresa e facilita na conquista dos objetivos definidos na estratégia. Sobre nossos preços, na conversa inicial, assim que conseguimos entender melhor as necessidades do projeto, já oferecemos uma estimativa de investimento. Se a estimativa estiver dentro do seu orçamento ou você estiver disposto a aumentar o valor investido, partimos para a construção da proposta. Quanto tempo leva um projeto da Minc.Space? Depende muito do tamanho da sua consultoria, das necessidades e objetivos traçados na fase da estratégia. Criar uma marca é um processo de maturação e entendimento que leva um certo tempo. A fase de construção da solução estratégica pode levar 9 semanas ou 9 meses, isso depende muito do engajamento do cliente no processo. Tendo como referência a etapa de criação da identidade verbal ou visual, leva entre 3 a 6 semanas. Então, se você nos procurou querendo algo "para ontem" ou "mês que vem", infelizmente não seremos o seu parceiro. Mas se estiver disposto a reconsiderar as estimativas de prazo em troca de uma visão mais assertiva do negócio e garantir uma entrega final de qualidade superior , nós estamos dispostos a conhecer o seu projeto. Será que eu sou o tipo de cliente da Minc.Space? Nossos clientes são, na maioria, pequenas e médias empresas buscando profissionalizar a sua estratégia de marca. Pessoas que nos veem como um parceiro estratégico do seu negócio. Portanto, não estão apenas em busca de um designer para executar uma ideia ou solução que já tiveram. Nossos clientes buscam alguém com a expertise de acompanhá-los na jornada de criar ou transformar a trajetória do seu negócio. Ao longo desses quase 10 anos, já ajudamos a criar estratégias de marca, identidades, embalagens, websites para mais de uma centena de consultorias dos mais diversos tamanhos e segmentos. Esses clientes foram crescendo ao longo dos anos e muitos foram crescendo com a gente. Então, se você se identifica com esses perfis e também está procurando um guia para essa jornada, entre em contato com a gente. Minha empresa está no interior do país, como a Minc.Space vai me atender? Desde 2016, quando criamos a Minc.Space, já atendíamos nossos clientes remotamente, pois entendíamos que assim poderíamos ajudar ainda mais empresas sem nos restringir ao local onde estávamos. Então não importa se sua empresa estiver em Porto Alegre, Brasília, Belém, Toronto ou Lisboa. Através de ferramentas de vídeo e softwares avançados de comunicação e compartilhamento de ideias, gerenciamos e criamos projetos para entregar mais valor para nossos clientes. Seja onde for. O importante é conseguir entender com profundidade as necessidades e problemas da empresa, para então definir como vamos atingir os objetivos do projeto. Se ainda tem dúvidas sobre nosso processo ou como podemos ajudá-lo, entre em contato com a nossa equipe. Estamos prontos para fazer seu projeto decolar!

  • Novas Embalagens Erva-mate Vier

    Marca que figura anualmente entre as mais lembradas e queridas do Rio Grande do Sul, a Vier nos procurou para rejuvenescer seus produtos, criando um novo sistema de identidade, mas sem perder a tradição. As embalagens estavam defasadas em relação à concorrência, dissonantes entre si e com pouco destaque nos pontos de venda. Era preciso trazer identificação com a marca, respeitando variedades, sabores e tipos. Erva-mate Vier - Antes e Depois Buscamos enaltecer a matéria-prima, a erva-mate, por meio de uma ilustração e de uma textura com as folhas da planta. A inclusão de um selo em dourado com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul exalta a data de fundação da ervateira, 1944. Utilizamos uma tipografia contemporânea capaz de assegurar legibilidade, sem perder a tradição e confiabilidade às linhas de produto e seus sabores e variedades. Introduzimos também um novo design para informações básicas: ingredientes, modo de preparo, tipo de embalagem e conservação. Para as embalagens dos Compostos e Tererês, trouxemos imagens dos ingredientes e valorizamos suas descrições, ressaltando o aspecto natural dos itens. A Minc.Space renovou a linha de embalagens expressando graficamente a tradição da Erva-Mate Vier, tão querida pelos gaúchos, destacando sua qualidade e seu respeito pela erva-mate sem perder a identificação no ponto de venda.

  • Os 9 pecados que destroem o valor da sua marca

    A forma como uma empresa se posiciona e se comunica pode ser a diferença entre o sucesso e o esquecimento. Para pequenas e médias empresas que buscam crescimento sustentável, evitar erros estratégicos de branding é essencial. A seguir, exploramos os nove erros mais comuns que empresas cometem em suas estratégias de posicionamento e comunicação, e oferecemos recomendações práticas para corrigi-los. 1. INVESTIMENTO EXCLUSIVO EM REDES SOCIAIS Para empresas com trajetória mais longa, essa dependência mostra uma vulnerabilidade – a marca acaba “alugada” à plataforma e não constrói um ativo digital próprio. Isso dificulta a manutenção de uma comunicação mais profunda, estruturada e que reforce a autoridade da marca perante os stakeholders. Concentrar todos os esforços de comunicação nas redes sociais cria uma dependência perigosa. Embora essas plataformas ofereçam alcance e engajamento aparentemente vantajosos, a realidade é mais complexa: Vulnerabilidade algorítmica : mudanças frequentes nos algoritmos podem reduzir drasticamente o alcance orgânico de seu conteúdo da noite para o dia, sem aviso prévio. Volatilidade das plataformas : lembre-se do orkut, my space ou mesmo da recente queda do twitter/x como plataforma de marketing para muitas marcas – plataformas entram e saem de relevância. Controle limitado : as políticas de conteúdo podem mudar, contas podem ser suspensas e o formato de apresentação é ditado pela plataforma, não pela sua marca. Dados não proprietários : os valiosos dados de comportamento e interação dos consumidores ficam com as plataformas, não com sua empresa. Recomendações: Construa seu hub digital : um website bem estruturado funciona como o centro de todo seu ecossistema digital. Invista em design responsivo, experiência do usuário otimizada e conteúdo de qualidade em uma ferramenta de blog ou fórum de discussões. Crie uma estratégia de conteúdo proprietário : blog, podcasts, webinars e newsletters são ativos que permanecem sob seu controle, independentemente das oscilações do mercado. Implemente uma estratégia de coleta de dados : use seu site e conteúdos para construir um banco de dados de leads e clientes através de formulários, downloads de materiais ricos e inscrições em newsletter. Estabeleça um funil de conversão omnicanal : use as redes sociais como portas de entrada, direcionando tráfego para seus ativos próprios, onde você pode aprofundar o relacionamento. 2. FALTA DE SEGMENTAÇÃO DO PÚBLICO Quando a comunicação tenta atingir “todo mundo”, a mensagem perde força e relevância. Esse erro compromete a efetividade das campanhas, dilui o posicionamento e acaba impactando negativamente tanto o engajamento quanto a conversão. Portanto, a tentativa de agradar a todos inevitavelmente leva a agradar poucos . Este erro manifesta-se de várias formas: Mensagens genéricas : comunicação ampla demais falha em ressoar com as necessidades específicas e dores reais de qualquer grupo. Desperdício de recursos : investimentos em canais e formatos inadequados para o público que realmente importa. Competição desnecessária : ao tentar atingir todos os segmentos, você acaba competindo com muito mais marcas do que o necessário. Diluição da proposta de valor : o posicionamento fica confuso quando tenta resolver problemas muito diferentes simultaneamente. Recomendações: Desenvolva personas detalhadas : vá além dos dados demográficos básicos. Mapeie comportamentos, objeções comuns, gatilhos de decisão, influenciadores e jornada de compra completa. Implemente uma estratégia de segmentação progressiva : comece com segmentos mais amplos e refine gradualmente conforme coleta mais dados sobre performance. Adote tecnologias de personalização : utilize ferramentas de marketing automation para entregar mensagens customizadas para diferentes segmentos em diferentes momentos da jornada. Realize testes A/B constantes : compare diferentes abordagens para cada segmento para refinar continuamente sua comunicação. Analise o lifetime value por segmento : identifique quais grupos realmente trazem maior valor no longo prazo e priorize-os. 3. USO INDISCRIMINADO DE TEMPLATES SEM IDENTIDADE PRÓPRIA Ferramentas como o canva oferecem agilidade e facilidade na criação de conteúdos, mas a utilização de templates padronizados pode resultar em uma comunicação visual genérica e dispersa, que não diferencia a marca no mercado. Marcas estabelecidas precisam reforçar a singularidade do seu DNA visual. O uso irracional de modelos prontos pode sinalizar falta de profissionalismo e refletir uma desconexão entre a identidade da marca e a comunicação disseminada .  A democratização do design por meio de ferramentas como canva trouxe benefícios, mas também armadilhas: Homogeneização visual : quando muitas marcas usam os mesmos templates, todas parecem iguais aos olhos do consumidor. Desconexão estética : templates genéricos raramente capturam a verdadeira essência e personalidade da sua marca. Inconsistência visual : o uso de templates diferentes sem um fio condutor leva a uma comunicação fragmentada. Amadorismo : para empresas estabelecidas, o uso visível de templates básicos pode transmitir falta de maturidade ou investimento. Limitações técnicas : templates nem sempre oferecem os formatos ou especificações necessárias para todos os canais e aplicações. Recomendações: Invista em design estratégico : trabalhe com profissionais que entendam design como ferramenta de negócio, não apenas como elemento estético. Desenvolvimento de sistema de design : crie componentes visuais modulares que possam ser combinados de forma consistente em diferentes aplicações. Customização inteligente : se usar templates, customize-os significativamente para refletir sua identidade e se diferenciar. Automação de brand compliance : utilize ferramentas que permitem criar templates próprios com elementos pré-aprovados, garantindo consistência. Treinamento da equipe : capacite seus colaboradores a entender os princípios básicos do design da sua marca para aplicá-los corretamente. 4. DADOS DE CONTATO DESATUALIZADOS E LINKS "QUEBRADOS" Informações básicas, como endereços de contato, horário de funcionamento, números de whatsapp e links de redes sociais no seu site ou ficha do google, quando desatualizadas, causam frustração no usuário e minam a credibilidade da marca.  Um website ou canal próprio com dados consistentes reforça a imagem de solidez e confiança, aspectos essenciais para o posicionamento de uma marca madura.  Esses erros, aparentemente simples, podem fazer com que potenciais clientes abandonem a busca por serviços devido à dificuldade de comunicação e ter consequências graves:  Perda de oportunidades diretas : clientes prontos para comprar que não conseguem contato representam vendas perdidas imediatas. Erosão da confiança : informações incorretas geram frustração e diminuem a credibilidade em todos os outros aspectos da marca. Penalização em seo : mecanismos de busca penalizam sites com alto índice de links quebrados ou informações inconsistentes. Experiência fragmentada : cada touchpoint com problema interrompe a jornada do usuário e reduz as chances de conversão. Recomendações: Implementação de verificações programadas : estabeleça um calendário fixo para verificação manual de todos os pontos de contato e links. Ferramentas de monitoramento : utilize soluções como Google Search Console  para verificações automáticas regulares. Centralização de informações : mantenha um documento único e atualizado de informações de contato para alimentar todos os canais. Processo de mudança estruturado : desenvolva um checklist completo para quando houver mudanças em contatos, endereços ou horários. 5. SEGUIR TENDÊNCIAS SEM PROPÓSITO ESTRATÉGICO Adotar modismos – como mudanças súbitas na paleta de cores (outubro rosa), gírias e hashtags passageiras ou dancinhas virais – sem que haja uma estratégia alinhada aos valores e à missão da marca pode confundir o consumidor e prejudicar a imagem construída ao longo dos anos. A autenticidade é crucial . Modismos, quando aplicados sem análise, podem parecer forçados ou até manipulados, comprometendo a integridade da narrativa que a empresa construiu ao longo do tempo e gerar danos: Incongruência com valores : aderir a causas ou movimentos desconectados do dna da marca gera percepção de oportunismo. Diluição do posicionamento : cada mudança de direção baseada em modismos enfraquece a identidade central da marca. Investimento ineficiente : recursos são desviados de iniciativas com maior potencial de retorno alinhadas à estratégia. Fadiga de audiência : o público percebe a falta de autenticidade e desenvolve ceticismo em relação à comunicação da marca. Recomendações: Filtro estratégico para tendências : crie um framework para avaliar novas tendências com base em critérios como alinhamento com valores, público-alvo e objetivos de longo prazo. Adaptação contextualizada : quando uma tendência fizer sentido, adapte-a à linguagem e ao universo da sua marca, em vez de simplesmente copiá-la. Planejamento de ciclo longo : equilíbre conteúdos temporais (tendências) com conteúdos atemporais que reforçam seu posicionamento central. Testes em escala controlada : antes de adotar uma tendência amplamente, teste-a com um segmento específico ou em um canal limitado. Análise pós-campanha rigorosa : avalie não apenas métricas de engajamento, mas também indicadores de percepção de marca após participar de tendências. 6. NÃO INVESTIR EM UMA IDENTIDADE PROFISSIONAL ROBUSTA Uma identidade profissional robusta é fundamental para ganhar a confiança de clientes, parceiros e investidores, diferenciando a marca num mercado cada vez mais exigente. Embora no início da jornada um “ loguinho ” possa ser suficiente, pois a imagem do empreendedor é que dá credibilidade ao negócio, a evolução da empresa exige uma identidade visual que transmita profissionalismo e solidez. Este pecado cria um teto invisível para o crescimento da empresa, limitando seu potencial de expansão e valorização. Negligenciar esse investimento acaba por transmitir uma imagem de estagnação e descompasso com a realidade competitiva e gerar danos: Desalinhamento com a maturidade : uma identidade amadora contrasta com a sofisticação dos produtos ou serviços, gerando dissonância cognitiva. Limitações de aplicação : logotipos e elementos visuais simplistas dificultam aplicações em diferentes formatos e contextos. Barreira para novos patamares : uma identidade básica pode impedir acesso a clientes de maior valor ou parcerias estratégicas. Competitividade reduzida : em segmentos onde a experiência de marca é diferencial, uma identidade fraca torna a empresa invisível. Falta de patrimônio visual : a ausência de elementos distintivos dificulta o reconhecimento e recordação da marca. Recomendações: Auditoria de percepção : realize pesquisas para entender como sua identidade atual é percebida pelo mercado e onde há gaps. Processo de evolução planejada : desenvolva um plano de transição gradual que respeite o reconhecimento já construído enquanto moderniza elementos-chave ou redesenha a identidade. Expansão do sistema visual : vá sempre além do logotipo , criando um ecossistema completo com iconografia, ilustrações, fotografia e grafismos proprietários. Proteção legal : registre sua nova marca ou os elementos visuais distintivos para proteger seu investimento e patrimônio intangível. 7. AUSÊNCIA DE UM MANUAL DE IDENTIDADE (BRAND GUIDELINES) Construir uma identidade profissional é importante, mas a uniformidade da mensagem é um ativo valioso. A ausência de Guia de Aplicação pode resultar em interpretações divergentes da identidade da marca por diferentes equipes, diluindo seu valor e reconhecimento. Sem um documento guia ou um consultor de branding que defina como a marca deve ser aplicada em todos os pontos de contato – desde o logotipo até o tom de voz – a comunicação corre o risco de ser fragmentada e inconsistente, prejudicando o posicionamento estratégico: Interpretações divergentes ao longo do tempo : diferentes colaboradores e fornecedores aplicam a marca conforme entendimento pessoal ou modismos do momento. Ineficiência operacional : tempo é desperdiçado em aprovações e correções que poderiam ser evitadas com diretrizes claras. Dificuldade de escala : à medida que a empresa cresce e mais pessoas participam da comunicação, a inconsistência se multiplica. Enfraquecimento dos ativos : o uso incorreto dilui o valor e o impacto dos elementos distintivos da marca. Recomendações: Desenvolvimento progressivo : comece com diretrizes essenciais e vá expandindo o manual conforme necessidade e maturidade. Formato acessível e prático : crie uma versão digital, facilmente atualizável e consultável por toda a equipe. Exemplos de uso correto e incorreto : ilustre claramente o que é permitido e o que deve ser evitado. Componentes além do visual : inclua diretrizes para tom de voz , terminologia preferida e territórios temáticos. Templates e recursos : disponibilize modelos e arquivos-base para facilitar a aplicação correta. Governança de marca : defina processos claros de aprovação e papéis de custódia da marca. 8. COMUNICAÇÃO IMPESSOAL E SEM STORYTELLING A maturidade de uma marca também está na sua capacidade de envolver e inspirar . Empresas consolidadas devem traduzir sua trajetória, desafios e conquistas em histórias que não apenas informam, mas que também emocionam e conectam o público. Marcas que não investem em contar suas histórias e em estabelecer uma conexão emocional com o público perdem uma oportunidade valiosa de se destacar. A comunicação impessoal e desprovida de narrativas envolventes pode tornar a marca esquecível e distante do consumidor e gerar problemas: Commoditização da marca : sem narrativa distintiva, a decisão do consumidor baseia-se primariamente em preço ou conveniência. Incapacidade de diferenciação : benefícios funcionais podem ser facilmente copiados, enquanto histórias autênticas são únicas. Engajamento superficial : sem elementos narrativos, o público interage de forma transacional, sem desenvolver lealdade. Dificuldade de transmitir valores : princípios e propósito só ganham credibilidade quando exemplificados através de histórias concretas. Vulnerabilidade à crise : marcas sem narrativa estabelecida têm maior dificuldade em gerenciar percepções durante momentos críticos. Recomendações: Mapeamento da narrativa central : identifique os elementos fundamentais da história da marca – herói, conflito, jornada, transformação e valores. Banco de histórias : colete e documente histórias reais de clientes, colaboradores e fundadores que exemplifiquem seus valores. Treinamento em storytelling : capacite porta-vozes e criadores de conteúdo nos princípios de construção de narrativas eficazes. Narrativas adaptadas por canal : desenvolva versões da história central adequadas a diferentes formatos e momentos de contato. 9. FALTA DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO DOS RESULTADOS Sem metas claras, KPIs (Key Performance Indicator) e uma análise constante dos resultados, é difícil mensurar a eficácia das ações de branding. Essa falta de planejamento impede ajustes estratégicos, levando a um desgaste da imagem e da performance da marca. Este problema é particularmente danoso para empresas em fase de crescimento, onde cada recurso precisa ser aplicado com máxima eficiência. Monitorar o desempenho das iniciativas e ajustar as estratégias com base em dados concretos é essencial para manter a relevância e a competitividade. Decisões baseadas em intuição : sem dados concretos, escolhas estratégicas dependem de percepções subjetivas. Impossibilidade de otimização : sem identificar o que funciona e o que falha, recursos continuam sendo investidos em estratégias ineficientes. Dificuldade em justificar investimentos : a ausência de métricas claras torna difícil demonstrar o roi das iniciativas de branding. Desalinhamento entre equipes : marketing, vendas e outras áreas trabalham com objetivos desconectados por falta de indicadores comuns. Vulnerabilidade a mudanças de mercado : a falta de monitoramento impede a detecção precoce de tendências ou ameaças. Recomendações: Definição de KPIs estratégicos : estabeleça métricas alinhadas aos objetivos de negócio, indo além de vanity metrics (seguidores, likes e visitas no site). Framework de atribuição : desenvolva modelos para conectar ações de branding a resultados comerciais de médio e longo prazo. Cultura de teste e aprendizado : implemente ciclos rápidos de experimentação com hipóteses claras e métricas de sucesso. Benchmarking setorial : compare seus indicadores com referências do mercado para contextualizar performance. Revisões estratégicas periódicas : realize reuniões estruturadas para analisar dados e ajustar o direcionamento. Evitar estes nove pecados de branding não é apenas uma questão estética ou de imagem – é um imperativo estratégico com impacto direto nos resultados do negócio. Empresas que investem em uma estratégia de marca consistente, autêntica e mensurada conseguem não apenas se diferenciar em mercados saturados, mas também construir relacionamentos mais duradouros com seus públicos. O branding eficaz vai muito além de um logotipo bonito ou uma presença digital ativa. Trata-se de alinhar cada ponto de contato com o cliente à essência e aos valores da marca, criando uma experiência coerente que ressoa com seu público-alvo e constrói valor de longo prazo.  Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos recalcular a sua rota e deixar a sua marca pronta para ir além! Quem sabe o seu projeto se torna a nossa próxima jornada.

  • Via Criança - Pediatria

    Idealizada pela Dra. Karina Mazzucco, a Via Criança é uma clínica médica especializada em bebês, crianças e adolescentes. A Dra. Karina possui capacitação em Síndrome de Down, especializou-se nessa área com o renomado Dr. Zan Mustacchi e tornou-se referência em Porto Alegre. Apesar disso, a clínica atende todos os pacientes. A estratégia visual da Via Criança é lúdica e delicada sem perder o apelo à confiabilidade e responsabilidade. A marca foi criada a partir do conceito da "pipa": um símbolo simples e facilmente reconhecível, frequentemente associado a brincadeiras ao ar livre e momentos felizes da infância. A linha da pipa representa a conexão entre a clínica, o paciente e sua família. Assim como a linha guia a pipa pelos céus, a Via Criança será o guia no caminho do cuidado infantil. A escolha das cores Verde Sálvia, Rosa Salmão e Areia para a identidade foi pensada para harmonizar com o ambiente da clínica e pelos benefícios emocionais que essas cores podem proporcionar, contribuindo para um ambiente que promove a calma, a confiança e o bem-estar, elementos essenciais em um contexto de cuidados de saúde das crianças e suas família s. A partir do símbolo, desenvolvemos guimmicks: diversas pipas super divertidas que ilustram os materiais impressos e digitais. Para as redes sociais, além da personalização, trouxemos ícones exclusivos. Conheça abaixo as peças que compõem essa estratégia visual tão especial.

  • Inteligência Artificial no Naming: o futuro da criação de nomes de marca

    O naming, processo de criação do nome de uma marca, é uma etapa crucial no branding. Um bom nome pode impulsionar o reconhecimento, a memorização e a conexão com o público-alvo. O nome é o primeiro contato que um cliente tem com a empresa e, muitas vezes, um fator decisivo na percepção e memorabilidade do negócio. Tradicionalmente, a criação de nomes de marca tem sido um processo altamente criativo e humano, envolvendo estratégia, linguística e psicologia. Mas com o avanço da inteligência artificial, surge a questão: será que a IA pode substituir o processo humano de naming? Neste artigo, exploramos como a IA está impactando o processo de criação de nomes de marca, seus benefícios, limitações e o que esperar do futuro. O Papel da IA no processo de naming hoje A inteligência artificial está sendo usada de diversas formas no branding, incluindo a geração de nomes. Ferramentas como Namelix, Atom e Looka já oferecem soluções automatizadas para a criação de nomes baseados em palavras-chave, preferências estéticas e dados de domínios disponíveis. Os principais benefícios incluem: Rapidez e escala : A IA pode gerar centenas de sugestões em segundos. Base em tendências : Usa big data para identificar padrões e preferências do mercado. Verificação de disponibilidade : Muitas ferramentas verificam automaticamente a disponibilidade de domínios e usernames em redes sociais. O que a IA faz bem – e o que ainda falta? Pontos Positivos ✅ Volume de ideias  – A IA oferece uma grande variedade de sugestões em tempo recorde. ✅ Consistência e objetividade  – Algoritmos evitam vieses emocionais, gerando nomes baseados em dados. ✅ Insights a partir de big data  – As ferramentas analisam mercados e tendências para sugerir nomes relevantes. Limitações e Desafios ❌ Criatividade limitada  – IA não tem intuição ou compreensão cultural profunda. Dificuldade em captar nuances culturais e emocionais. ❌ Falta de storytelling  – Naming é mais do que um nome; envolve história, emoção e conexão. ❌ Risco de nomes genéricos  – Muitos nomes gerados por IA são fáceis de esquecer ou não se diferenciam o suficiente. A Importância do Diagnóstico no processo de Naming Antes mesmo de iniciar a geração de nomes, seja por IA ou por processos criativos tradicionais, é fundamental realizar um diagnóstico aprofundado  da marca. Esse processo envolve compreender os valores, posicionamento, objetivos de mercado e restrições legais para garantir que o nome escolhido seja eficaz e sustentável a longo prazo. No processo de naming profissional , algumas das etapas críticas incluem: Análise de mercado e concorrência  – Para identificar oportunidades e evitar redundâncias. Definição de objetivos estratégicos  – O nome precisa atender a requisitos como disponibilidade de domínio, registro no INPI e aderência ao público-alvo. Filtragem técnica  – Avaliação fonética, semântica e jurídica para minimizar riscos. A IA pode ajudar na fase de geração de nomes, mas o diagnóstico humano continua essencial para garantir que a escolha final seja estratégica e alinhada com a identidade da marca. IA vs. Criatividade Humana: Conflito ou Parceria? A grande pergunta é: a IA pode substituir consultores de naming e branding? A resposta é não , mas pode ser uma ferramenta poderosa para potencializar o processo criativo. A IA funciona melhor como um assistente , ajudando a gerar ideias iniciais e insights baseados em tendências. É uma poderosa ferramenta de "co-criação" , inspirando ideias e expandindo as possibilidades. No entanto, o toque humano é indispensável para avaliar a relevância, a originalidade e a adequação cultural e estratégica dos nomes gerados. O Futuro do Naming com IA Nos próximos anos, a IA deve se tornar ainda mais sofisticada, aprendendo a: Criar nomes que contem histórias e carreguem mais emoção. Personalizar sugestões com base em psicologia do consumidor. Integrar-se a assistentes virtuais que ajudem consultores a tomar decisões mais rápidas e embasadas. O segredo é usar a IA como aliada, sem abrir mão do olhar estratégico e humano no branding. A IA está transformando o naming, tornando o processo mais rápido e baseado em dados. No entanto, o verdadeiro diferencial de um nome forte ainda está na curadoria e na sensibilidade humana. A tecnologia deve ser usada como um amplificador da criatividade , e não como um substituto para ela. Vale a pena experimentar as ferramentas de IA para inspiração – mas sempre com um olhar crítico e estratégico. Afinal, nomes criam conexões, e conexões são humanas . 🚀 Entre em contato e conheça nosso processo de criação de marcas. Quem sabe o seu projeto se torna nossa próxima jornada.

  • Reposicionamento de Marca vs. Redesign de Identidade Visual

    Muitas empresas, ao perceberem que sua marca está perdendo relevância ou não reflete mais os objetivos de negócio, ficam em dúvida sobre qual caminho seguir: basta atualizar os elementos visuais ou é preciso fazer algo mais profundo? De fato, pode haver uma enorme diferença entre um redesign  de identidade e um reposicionamento completo de marca. O propósito deste artigo é apresentar essas distinções de forma mais clara e prática, evitando que sua consultoria invista em mudanças superficiais que não resolvam problemas estratégicos. Afinal, escolher a abordagem correta pode significar sucesso nos resultados ou desperdício de tempo e recursos. Primeiro, vamos definir alguns conceitos: Enquanto o  Redesign de Identidade Visual  é a atualização ou modernização dos elementos gráficos da marca (como logotipo, cores, tipografia e ícones) com o objetivo principal de melhorar a estética e a coerência visual, mantendo o DNA já estabelecido, o Reposicionamento de Marca  vai muito além do aspecto visual. Trata-se de uma transformação que pode envolver a mensagem principal, a proposta de valor, o público-alvo, a missão e os valores que norteiam a empresa. Um reposicionamento bem-feito exige, muitas vezes, a reformulação da comunicação de marketing, a redefinição do discurso de venda e, em alguns casos, a criação de novos produtos ou serviços. Nesse processo, a identidade visual também irá mudar, porém, como consequência de uma mudança mais ampla na forma como a marca se conecta com o mercado. Muitas vezes um simples redesign não será suficiente , mas para te auxiliar, descamos alguns sinais de que é hora de um reposicionamento profundo: Mudança de público-alvo ou de setor de atuação. Queda expressiva nas vendas ou na relevância da marca. Falta de clareza sobre o diferencial competitivo. Necessidade de readequar a cultura interna e processos de acordo com novos objetivos estratégicos. Se o problema de fundo é de posicionamento (estratégia, valores e cultura), um redesign pode funcionar como um “curativo” que só melhora a aparência momentaneamente. A marca pode ficar bonita, mas continuar desalinhada com o que o mercado espera. Pior ainda, os clientes percebem quando há inconsistência entre o discurso visual e a experiência real do produto ou serviço, o que pode minar a confiança na empresa. Então, o primeiro passo é realizar uma avaliação minuciosa do cenário atual, o que chamamos de GPS da Marca, uma análise de diagnóstico considerando mercado, concorrentes e tendências. Entrevistas e pesquisas com clientes, funcionários e outros stakeholders  ajudam a identificar lacunas entre o que a marca promete e o que ela efetivamente entrega. Abaixo destacamos algumas perguntas-chave: Os valores e a missão da empresa ainda fazem sentido para onde queremos chegar? Nosso público-alvo continua sendo o mesmo ou pretendemos atingir novos segmentos? Nossos concorrentes evoluíram a ponto de precisarmos repensar nossa proposta de valor? A marca tem presença digital forte e está adaptada às novas plataformas? Existe desalinhamento entre a cultura interna e a promessa de marca? Responder a essas questões ajuda a definir se é necessário um reposicionamento completo ou se uma atualização visual já resolve o problema de percepção. Se estiver em dúvida, faça nosso teste de excelência em Branding . Agora vamos ver alguns exemplos mais práticos. Começando pelo Redesign Pontual da Accenture , a gigante de consultoria passou por uma atualização em sua identidade, modernizando a tipografia e refinando o uso do icônico sinal de “maior que” (>) que acompanha o nome da marca — um projeto que custou certa de $100 milhões. Embora a mudança tenha ajustado a estética para torná-la mais atual e digital-friendly, a essência — liderança em consultoria e tecnologia — permaneceu a mesma. Dessa forma, o objetivo foi modernizar sem alterar o posicionamento estratégico  da empresa, mantendo a percepção de inovação e autoridade.  Outro exemplo, porém de mudança mais ampla, é a PwC (PricewaterhouseCoopers). Ela passou por uma reformulação na forma de se comunicar com o mercado, reposicionando-se para transmitir uma imagem mais alinhada às demandas contemporâneas de consultoria global. Além de simplificar o nome para “PwC”, houve um novo discurso de valor, associando-se a temas como inovação, soluções tecnológicas e sustentabilidade nos negócios de seus clientes. A mudança na marca visual (com os blocos coloridos) foi reflexo de uma transição maior e buscou sinalizar uma consultoria que integra múltiplas expertises  em um só lugar. Ambos os projetos tiveram investimentos parecidos, o que realmente fez a diferença é a mudança ou realinhamento do posicionamento em si. Benefícios de fazer a escolha certa O redesign atualiza a aparência, dando frescor à marca sem exigir mudanças profundas no negócio, o que tende a ser mais rápido de ser executado e geralmente tem um custo menor do que um reposicionamento completo, pois mantém a essência do que a empresa já é. Além disso, pode ajudar a atrair novos olhares e a reter clientes que já conhecem e confiam na marca.  O reposicionamento  alinha a estratégia de negócio com a comunicação e a percepção do público. Possibilita explorar novos mercados, quando estrategicamente definido como objetivo, ou fortalecer a presença no mercado atual. Além disso, gera coerência entre a promessa e a entrega, aumentando confiança, satisfação e retenção de clientes. Como a Minc.space pode ajudar sua consultoria Na Minc.space , aplicamos um processo chamado de GPS da Marca que identifica se a solução está em um redesign focado em identidade visual ou em um reposicionamento estratégico completo. Nossos experts somam mais de 30 anos de experiência de mercado e mais de 500 projetos desenvolvidos. Daí surgiu o acrônimo MINC (Masters in Company).Contamos com profissionais de estratégia de marca, design, marketing e UX que nos permitem conduzir tanto ajustes pontuais quanto transformações profundas na percepção e nos valores da sua marca. Nosso diferencial está na capacidade técnica aliada a um rigoroso cumprimento de prazos, garantindo que cada etapa do projeto transcorra de forma eficiente e temos cases  que comprovam como uma marca bem estruturada ou reformulada se traduz em maior reconhecimento, aumento de vendas e percepção de valor junto ao público. Saber distinguir quando sua empresa precisa apenas de um redesign de identidade visual ou de um reposicionamento estratégico de marca é fundamental para evitar custos desnecessários e garantir resultados sólidos. Se a sua marca já tem uma essência bem definida, mas está “presa ao passado” visualmente, um redesign  pode resolver. Porém, se há problemas estruturais, com mudança de público-alvo, perda de relevância ou falta de diferenciação, o reposicionamento é o caminho mais acertado. Entre em contato com a nossa equipe. Podemos analisar o seu cenário atual e propor a melhor solução. Seja um simples redesign  ou um reposicionamento profundo, nós certamente vamos construir uma nova pronta para ir além e conquistar a confiança dos clientes e do mercado.

  • Como criar um tom de voz para sua consultoria.

    O tom de voz de uma marca é um dos principais elementos para construir sua identidade e reforçar sua posição no mercado. No caso de consultorias, a forma como você se comunica pode ser um diferencial estratégico, criando mais conexão com clientes e transmitindo credibilidade. Seja em um e-mail, no site, redes sociais ou em uma apresentação, a maneira como sua consultoria se expressa influencia a percepção do público. Mas como definir um tom de voz autêntico e coerente? Neste artigo, vamos explorar o conceito, os pilares e um passo a passo para construir um tom de voz forte e alinhado com a proposta da sua consultoria. O que é o tom de voz e por que ele importa? O tom de voz é a forma como sua marca "fala" com o público, incluindo o vocabulário, a formalidade e a atitude presentes na comunicação. Diferente do conteúdo em si (o que é dito), ele define como as mensagens são transmitidas. Para consultorias, um tom de voz bem definido: ✔ Cria reconhecimento e diferenciação no mercado. ✔ Gera confiança e fortalece o relacionamento com clientes. ✔ Transmite profissionalismo e alinhamento com os valores da marca. Pense na diferença entre uma consultoria jurídica e uma consultoria de inovação. Enquanto a primeira pode adotar, sem sua estratégia verbal, um tom mais técnico e formal, a segunda pode se comunicar de forma mais despojada e acessível. Para definir um tom de voz consistente, considere três pilares essenciais: Personalidade: Como a consultoria quer ser percebida? Séria, acessível, inovadora ou disruptiva? Público-alvo: Quem são os clientes? Tem alguma característica de linguagem comum entre eles? Estrangeirismos, regionalismos ou gírias ou termos em comum para o segmento? Como eles preferem se comunicar? Canais de comunicação: A linguagem varia conforme o meio? No LinkedIn, por exemplo, o tom pode ser mais formal do que no Instagram ou em um canal de mensagem no Telegram e WhatApp. Ao equilibrar e definir padrões para esses três aspectos, sua consultoria garante uma comunicação autêntica e alinhada com seu posicionamento de mercado. Como criar o tom de voz Agora vamos apresentar um passo a passo simplificado para definir o tom de voz da sua consultoria. Mas lembre-se, definir o tom de voz da sua consultoria exige um processo estruturado e deve ser acompanhado de um diagnóstico profundo sobre o seu negócio e objetivos claros de onde se quer chegar, para garantir que a comunicação seja clara, consistente e alinhada com o posicionamento da marca. 1. Defina os valores da marca O tom de voz da sua consultoria deve refletir sua identidade, atributos e valores da sua marca. Antes de pensar na linguagem, pergunte-se: Quais são os princípios fundamentais da sua consultoria? Como você quer ser percebido pelos clientes? Quais adjetivos definem a personalidade da sua marca? Aqui podemos falar também de Arquétipos, mas para não desviar muito do assunto, sugiro ler o post ' Do Herói ao Fora-da-Lei: Como os arquétipos influenciam as estratégias de Branding '. Exemplo prático: Se sua consultoria preza por inovação e acessibilidade, o tom pode ser mais próximo e dinâmico. Se a prioridade é segurança e tradição, o tom pode ser mais formal e técnico. Uma consultoria de gestão que valoriza agilidade e eficiência pode definir seu tom de voz como direto e pragmático, enquanto uma consultoria jurídica pode escolher um tom mais sóbrio e formal. Mas isso não é uma regra. A sua estratégia pode ser romper com o padrão do segmento jurídico empresarial e ter um tom de voz despojado, digital e jovial para alcançar startups ou empresários mais jovens. 2. Identifique o público-alvo A maneira como você se comunica deve estar alinhada ao perfil do seu cliente ideal. Um tom inadequado pode criar barreiras na comunicação e afastar potenciais clientes. Temos um post onde aprofundamos bastante esse assunto chamado ' Desvendando o Cliente Ideal: Estratégias de Segmentação para Consultorias '. Basicamente, você precisa refletir sobre: Quem são seus clientes? Empresas grandes, startups, empreendedores individuais? Como eles se comunicam? Usam linguagem formal ou descontraída? Que tipo de abordagem eles esperam de uma consultoria? Exemplo prático: Uma consultoria que atende grandes empresas pode precisar de um tom mais corporativo e técnico. Já uma consultoria que trabalha com startups pode adotar um tom mais acessível e disruptivo. • Para um público executivo: "Realizamos uma análise detalhada dos processos para otimizar a performance financeira da sua empresa." • Para startups: "Ajudamos você a organizar a casa e crescer sem dor de cabeça. Bora conversar?" Por isso, é importante pesquisar a linguagem usada pelos clientes (e-mails, redes sociais, reuniões) e criar uma estratégia verbal adaptada a esse tom para que a conexão com esse cliente seja mais efetiva. 3. Crie diretrizes de linguagem Agora que você definiu a personalidade da marca e o público-alvo, é hora de estabelecer regras claras para o tom de voz. Isso pode incluir: Grau de formalidade: Profissional ou descontraído? Técnico ou acessível? Uso de jargões, regionalismos ou estrangeirismos: O setor exige linguagem especializada ou o público precisa de explicações mais didáticas? Estilo de escrita: Frases curtas e diretas ou elaboradas e reflexivas? O que não pode ser dito: Que frases ou termos devem ser evitados para que o seu tom não parece o oposto do que você deseja? Exemplo prático: Antes (frio e distante): "Informamos que sua solicitação foi registrada. Retornaremos em breve." Depois (mais próximo e acolhedor): "Recebemos seu pedido e já estamos cuidando dele. Logo traremos novidades!" Documentar essas diretrizes em um guia interno para que toda a equipe use a mesma abordagem nos diferentes pontos de contato com o cliente é fundamental para a consistência e construção de valor de marca. Um documento com exemplos de tom de voz para cada situação, ajudando a padronizar a comunicação da marca. Lembre-se, o tom de voz pode variar ligeiramente conforme o canal de comunicação. Exemplos para diferentes canais: E-mails para clientes: Profissional e direto, mas sem ser robótico. "Olá, [Nome]! Foi um prazer conversar com você sobre os desafios da sua consultoria. Conforme combinado, anexo nossa proposta detalhada com as soluções que podem impulsionar seus resultados. Caso tenha dúvidas ou precise de ajustes, estou à disposição. Podemos agendar uma conversa para alinhar os próximos passos. Fico no aguardo do seu retorno!" Site institucional: Clareza e objetividade, reforçando expertise. "Somos especialistas em gestão estratégica para consultorias. Criamos soluções sob medida para seu negócio." Redes sociais: Linguagem mais acessível e engajadora. "Quer turbinar a gestão da sua consultoria? A gente te ajuda a crescer sem complicação!" Atendimento ao cliente: Tom amigável e solícito, demonstrando empatia. "Oi [Nome], tudo certo? Recebemos sua solicitação e já estamos verificando. Em breve, traremos um retorno com todas as informações que você precisa!" Erros comuns ao definir o tom de voz Definir o tom de voz da sua consultoria é um passo essencial para garantir uma comunicação clara e autêntica. No entanto, algumas armadilhas podem comprometer a consistência e a eficácia da identidade verbal da marca. Confira os erros mais comuns e como evitá-los: 1. Falta de consistência entre canais Muitas consultorias pecam ao adotar um tom de voz totalmente diferente para cada canal de comunicação. O site pode ser extremamente formal, enquanto o Instagram é mais descontraído e os e-mails parecem robóticos. Essa inconsistência gera confusão e prejudica a construção da identidade da marca. Como evitar: Crie um guia de tom de voz que defina como a consultoria deve se comunicar em diferentes contextos, garantindo coerência entre site, redes sociais, e-mails e apresentações. 2. Imitação sem identidade Seguir um tom de voz genérico, apenas porque é o padrão do setor, faz com que a consultoria pareça igual a todas as outras. Muitas consultorias jurídicas, por exemplo, adotam um tom excessivamente formal e técnico, sem se preocupar em criar um diferencial. Como evitar: Antes de definir o tom de voz, reflita sobre a personalidade e os valores da sua consultoria. O que faz sua marca única? Como você quer que os clientes se sintam ao interagir com a sua empresa? A resposta deve guiar suas escolhas. 3. Não revisar e adaptar o tom de voz ao longo do tempo O tom de voz de uma marca não deve ser estático. A consultoria pode mudar seu posicionamento, atender novos perfis de clientes ou perceber que precisa ajustar sua comunicação para se tornar mais eficiente. Como evitar: Faça revisões periódicas no tom de voz, analisando se ele ainda reflete a essência da marca e se está funcionando bem para o público-alvo. Feedbacks de clientes e métricas de engajamento podem ajudar nesse processo. Para terminar, vale reforçar que o tom de voz é um componente essencial da identidade de marca e, para consultorias, pode ser o diferencial entre uma comunicação genérica e uma que realmente cativa clientes. Faça um análise profunda da sua personalidade de marca, identifique seu cliente ideal e documente o tom de voz da sua consultoria. Depois aplique-o em todos os pontos de contato e ajuste conforme necessário. Agora é sua vez: como você descreveria o tom de voz da sua consultoria hoje? Se precisar de ajuda para construí-lo ou refiná-lo, entre em contato com a gente. Quem sabe o seu projeto é nossa próxima jornada.

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